Emição de gases na terra ao menta em 20%

A emissão de gases que provocam o efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2), aumentou cerca de 20% de 1990 a 2004 no planeta, segundo novo índice da Administração Americana de Oceanos e Atmosfera (NOAA, sigla em inglês), divulgado nesta terça-feira.
O "Annual Greenhouse Gas Index" (AGGI) mede a acumulação de gases provenientes da atividade industrial, os gases que saem dos carros, assim como os ocasionados por fenômenos naturais. Com a acumulação dos gases, há retenção do calor solar e o aumento progressivo da temperatura da superfície planetária, explicou o NOAA.

"O índice, que será publicado anualmente em abril, nos oferece uma medida muito útil para acompanhar a composição da atmosfera enquanto nos esforçamos para compreender melhor a dinâmica do clima terrestre", destacou o vice-almirante Conrad Lautenbacher, subsecretário de Comércio para os Oceanos e a Atmosfera.

David Hofmann, diretor do NOAA, ressaltou que "o novo índice AGGI servirá para medir o êxito ou o fracasso dos esforços realizados para reduzir as emissões de CO2 e outros gases causadores do efeito estufa".

As medições científicas também apontam que a temperatura média da superfície da Terra aumentou 1°C no século XX.

O que fazer com o lixo eletrônico acumulado em casa?

A cada dia novas tecnologias vão surgindo e as que anteriormente pareciam ser a de última geração, perdem espaço e tornando-se lixo. A Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo em parceria com o Instituto Sergio Motta criou um projeto que auxilia a população com informações sobre postos de reciclagem.
Por meio do site projeto “E-Lixo Maps” as pessoas podem consultar os endereços dos locais que recebem resíduos eletrônicos. O acesso é fácil, basta acessar o endereço http://www.e-lixo.org e indicar que tipo de lixo deseja descartar. É possível encontrar os locais mais próximos de sua casa que recebem e reciclam esse tipo de resíduo eletrônico.

Desmatamento na Amazônia cai 47%

O desmatamento nos estados da Amazônia caiu para 1.564 quilômetros quadrados na comparação anual. Entre o mês de agosto de 2009 e maio de 2010, a redução foi de 47% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Ministério do Meio Ambiente divulgou os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que revela que os Estados líderes de desmatamento são: Mato Grosso, Pará, Rondônia e Amazonas.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, avaliou que essa redução é uma tendência que vem se consolidando devido algumas ações, inclusiveas estaduais e fiscalizações que envolvem a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e Casa Civil.

Coleta seletiva e fim de lixões

Governo pretende investir RS 1,5 bilhão em projetos de resíduos sólidos na substituição de lixões e implantação da coleta seletiva e no financiamento de cooperativas de catadores.

Segundo a ministra Izabella Teixeira R$ 1 bilhão já estão previstos no Orçamento de 2011 e que R$ 500 milhões virão da Caixa Econômica Federal. A lei sancionada nesta segunda-feira prevê a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos sólidos e proíbe a manutenção de lixões em todo o País.

“Todo mundo é responsável por fornecer destinação adequada a resíduos sólidos. Vamos ter que incrementar os serviços de coleta seletiva – isso exige um trabalho monumental, mas temos um novo patamar de legislação, a possibilidade de ter consórcios, de financiamento”, afirma ministra.

Hora do Planeta

Em todo mundo, monumentos tiveram suas luzes apagadas na noite de sábado, no movimento “Hora do Planeta”. O evento tem como objetivo alertar sobre o aquecimento global. A Torre Eiffel, em Paris, o Empire State Building, em Nova York, e a Cidade Proibida, em Pequim, tiveram as luzes desligadas.

No Brasil, 19 capitais aderiram a campanha. Na cidade de São Paulo, a abertura da Hora do Planeta foi realizada pelo prefeito Gilberto Kassab no Parque do Povo.

EUA garantem redução em emissões de gases de efeito estufa até 2020

Os Estados Unidos asseguraram nesta segunda-feira (2) o compromisso assumido em 2009 de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, após uma nova legislação para combater a mudança climática ter sido reprovada pelo Senado norte-americano.

Em entrevista à agência de notícias Reuters, o enviado especial para Assuntos de Mudanças Climáticas do governo dos EUA, Todd Stern, assegurou o compromisso feito no ano passado durante encontro das Nações Unidas, pelo qual o país se comprometeu a cortar emissões em 17% até 2020 na comparação com os níveis verificados em 2005.

Outra opção é diminuir o lançamento de gases de efeito estufa na atmosfera em 3% até o final da próxima década, utilizando como base o nível das emissões em 1990.

“Nós não vamos fugir àquilo que acertamos no ano passado,” afirmou Stern.

O comentário vem após o Senado diminuir os esforços para incluir medidas de redução do despejo de gases de efeito estufa na atmosfera no projeto de lei voltado à regulação do setor energético dos EUA. Agora, terá foco maior na reforma do sistema de regras para perfuração de poços de petróleo na costa norte-americana.

Cientistas de diversas áreas se reúnem nesta terça para avaliar os impactos das alterações propostas no Código Florestal Brasileiro sobre a Mata Atlântica e o Cerrado, incluindo os vertebrados e invertebrados que habitam esses biomas.